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Diretores, coordenadores e representantes dos cursos de Graduação da Unicamp estiveram reunidos na manhã da última sexta-feira, 19/10, no Espaço de Apoio ao Ensino e Aprendizagem (EA2) para discutir as ações de recepção e permanência dos novos ingressantes que irão prestar o primeiro Vestibular Indígena realizado pela Unicamp. São aguardados 72 novos estudantes em 34 diferentes cursos.

De acordo com a Pró-Reitora de Graduação, Eliana Amaral, “este encontro é importante para que se apresente um balanço do número e distribuição das inscrições no Vestibular Indígena e conversar com gestores e representantes dos cursos que receberão esses estudantes sobre as ações que estão sendo propostas nas reuniões preparatórias do Grupo de Trabalho (GT) Indígena e Ciclos de Debates que irão preparar a recepção desses estudantes e sua melhor adaptação ao ambiente universitário”, explica a Pró-Reitora.

O Coordenador Executivo da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), José Alves de Freitas Neto, atualizou alguns números específicos do processo seletivo indígena. Segundo dados registrados pela Comvest, o curso com maior concorrência é o de Enfermagem com 95,5 candidatos/vaga, seguido pelo curso Farmácia com 23,5 candidatos/vaga. Para José Alves, “esses são números previsíveis e comparáveis aos de outras universidades onde já são aplicadas provas para esses candidatos. No entanto, chamou bastante atenção a procura pelos cursos de Administração, sendo 84 inscritos entre os cursos de Administração e Administração Pública, ambos no campus da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), em Limeira”. Entre os cursos de Engenharia, a Elétrica é a que registrou o maior número de inscritos (33 candidatos) para os cursos de período integral e noturno. O maior número de vagas (11) está sendo oferecido pela Faculdade de Educação (FE).

Aplicação das Provas

Houve 823 inscritos, sendo que 610 tiveram inscrições homologadas após verificação da documentação. Com base em experiências anteriores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o índice de abstenção no dia da prova, em algumas cidades, poderia atingir 40%, inclusive por dificuldades de transporte até os locais de prova. No entanto, a Comvest imagina “atingir uma abstenção menor, pois estamos indo aplicar a prova no principal polo de atração dos candidatos que é a cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM), enquanto nas experiências anteriores da UFSCar, os candidatos tinham que se locomover até Manaus”, argumenta José Alves. Do total de inscritos, 350 candidatos optaram por fazer a prova naquela cidade, sendo a primeira vez que uma universidade pública oferece a prova no município. Este ano, as provas serão realizadas em Campinas (SP), Dourados (MS), Recife (PE), Manaus e São Gabriel da Cachoeira (AM). Com base na distribuição das inscrições, para o próximo ano, outras possibilidades já estão sendo cogitadas.

A prova do Vestibular Indígena acontece no próximo dia 2 de dezembro e será composta por uma fase única com 48 questões de múltipla escolha que irão explorar os conhecimentos gerais dos candidatos, além da prova de redação que deverá ser escolhida entre duas propostas indicadas pela Comvest. A nota mínima a ser alcançada é de 25% em cada uma das provas.

Recepção dos Ingressantes

Os candidatos aprovados receberão as boas vindas e algumas orientações antes mesmo de chegarem para a matrícula.Dentre as atividades de recepção dos novos ingressantes indígenas está uma programação específica de acolhimento entre os dias 20 e 22 de fevereiro que deve, posteriormente, ser atrelada às demais atividades que terão início no dia 25 de fevereiro para os demais candidatos ingressantes.

Uma novidade na recepção será a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio como tema para oferecer uma amostra das múltiplas atividades que acontecem nos campi. O roteiro prevê um tour de reconhecimento e apresentação da Universidade, suas unidades e órgãos, além da região de Barão Geraldo e da cidade de Campinas como um todo. Novas reuniões de organização estão previstas para as próximas semanas a fim de estruturar as múltiplas atividades de recepção, o que entende-se contribuir para a boa adaptação à Universidade.

Apoio à permanência indígena

Entre as propostas de apoio à permanência que serão apresentadas pelo GT Indígena à Administração da Universidade, inclui-se o oferecimento de Bolsas de Auxílio Social (BAS) em projetos interdisciplinares que proporcionem a interação dos estudantes indígenas com os demais estudantes da Universidade, promovendo assim a troca de saberes. Também serão oferecidas Bolsas Alimentação e Transporte; Auxílio Moradia ou vagas na Moradia Estudantil e benefícios de apoio à permanência estudantil já disponíveis para os demais estudantes. Ainda, para recebê-los, uma rede de apoio será formada, estimulando-se a participação dos estudantes, docentes e funcionários.  Outras medidas incluem o apoio acadêmico por estudantes veteranos e possibilidade de atividades de suporte para língua portuguesa, para aqueles que necessitarem.

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